Vinte e dois anos
atrás, um grupo de agricultores e madeireiros matou sua tribo. Ele foi o único
sobrevivente, durante todo esse tempo ele viveu sozinho no estado amazônico de
Rondônia no Brasil, sem se aproximar da civilização ou permitir que eles se aproximassem
dele.
Agora, esse homem que
pensa ter cinquenta anos, foi capturado em vídeo cortando uma árvore com um
machado, é a primeira vez que se conseguiu ter qualquer prova confiável de sua
existência depois de tantos anos.
Este fato é cheio de
esperança e felicidade para a organização de proteção aos direitos das tribos
brasileiras, FUNAI, que lançou a seguinte declaração:
Ele parece muito bem,
está caçando e mantém algumas plantações de mamão e milho. Ele está bem de
saúde e em boa companhia por todo o trabalho que faz.
Entre 1970 e 1780,
madeireiros, fazendeiros expulsaram e assassinaram vários grupos de indígenas
que viviam no Amazonas. Acredita-se que esse homem seja o sobrevivente de uma
tribo de seis indivíduos que foram localizados e mortos em 1996.
Ele é conhecido como
o homem indígena do buraco, pelos buracos que o viram cavando para perseguir
animais ou se proteger. Sobrevive graças a certas plantações de mamão, milho e
caça a porcos, macacos e pássaros, com uma flecha e um arco criado por ele
mesmo.
Em seguida o vídeo onde aparece
cortando uma árvore com um machado:
Não há sinal de que
ele queira ter contato com o mundo humano e ninguém pode culpá-lo por isso.
Altair Algayer, coordenador da FUNAI, acha que isso é um sinal de resistência:
Eu entendo sua
decisão, é um sinal de resistência e um pouco de ódio e repúdio pela história
que ele teve que viver.
Embora seu habitat
seja cercado por fábricas, agora o pequeno território onde ele vive é protegido
pela FUNAI. Eles acreditam que existem mais de 113 tribos vivendo na Amazônia,
longe da civilização, até hoje conseguiram identificar 23 delas.
Tradução e adaptação Curiosidades da Terra Fonte Laguiadelvaron
Como aconteceu com
esse homem solitário, graças ao desmatamento das Amazonas, todas essas tribos
estão ameaçadas.
