O buraco na camada de ozônio se recupera pela primeira vez


Uma equipe científica internacional liderada por Susan Solomon, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) descobriu os primeiros vestígios de recuperação da camada de ozônio na Antártida. A pesquisa foi publicada na revista Science.

De acordo com o site do MIT, os pesquisadores perceberam que o buraco na camada de ozônio foi reduzido em julho de 2016 em quase quatro milhões de quilômetros quadrados - o que significa praticamente metade do território dos EUA - em comparação com o tamanho alcançado em 2001.

O grupo examinou a quantidade de ozono na estratosfera entre 2001 e este ano através de balões de sonda e satélites. Na época, as análises de medições de dióxido de enxofre emitidas por vulcões provaram pela primeira vez que o restabelecimento da camada de ozônio em certos momentos desacelerou devido aos efeitos de erupções vulcânicas. No entanto, "o buraco de ozônio mostra sinais de estar a caminho de cura", observa o jornal.

Segundo os cientistas, essa mudança positiva deve-se ao Protocolo da cidade de Montreal assinado por cada um dos países do planeta, em 1988, para proibir o uso de clorofluorocarbonos (CFC) que foram usados de forma maciça, para dar um exemplo, em aparelhos de refrigeração e latas de spray. "Agora podemos ter certeza de que as coisas que fizemos colocaram o planeta em um caminho de cura", explica Susan Solomon.

Fonte: Science